Blog sobre Arqueologia no vale do rio Itapocu. Criado com a finalidade de estudar e preservar o material arqueológico existente na região que abrange todo o vale do rio Itapocu, incluíndo a catalogação e conservação de acervos particulares e sítios arqueológicos ainda existentes (cerâmico, lítico, abrigo sob rocha, etc...). Todas as peças fotografadas neste blog (não foram usados escalas), são em sua maioria oríundas de descobertas aleatórias e fortuitas de seus detentores. Com este trabalho, se pretende criar em breve um Museu de Arqueologia do Vale do Itapocu pra preservar a história dos primeiros habitantes da nossa região (Homem do Sambaqui, Itararés e Guaranis). A comercialização de qualquer material arqueológico no Brasil caracteriza crime previsto em lei. Esta pesquisa será incluída no documentário e livro: Redescobrindo o Itapocu.

Observações: O idealizador deste blog e sua pesquisa sobre arqueologia não tem vínculos com órgãos públicos reguladores e fiscalizadores (FUNAI, IPHAN), instituições acadêmicas e também não participa de qualquer grupo ativista e político indigenista!

Legislação sobre arqueologia no Brasil clique aqui.

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Caminho do Peabiru - Ramal Santa Catarina

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no colegiado de cultura da AMVALI.

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no novo colegiado de cultura da AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) no último dia 04 de abril de 2017. Link de acesso a matéria na imagem da foto.

Programa Cidade em Ação (06/07/2016) - TV Cidade de Joinville / SC.

Redescobrindo o Itapocu - Documentário Completo

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Alguns sítios arqueológicos no vale do rio itapocu que estão registrados no CNSA / SGPA do IPHAN.

Mesmo com as minhas pesquisas autodidatas de arqueologia no vale do rio Itapocu se encontrarem bastante avançadas, infelizmente são poucos os sítios arqueológicos aqui na região onde se tem conhecimento de algum registro oficial no órgão responsável do governo federal (IPHAN), até porque, na página oficial desta instituição na internet se encontra algumas informações desatualizadas ou ausentes no CNSA (Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Clique Aqui) e também no SGPA (Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico - Clique Aqui).

Por isso, estarei utilizando as informações da seguinte referência bibliográfica "Panorama Arqueológico de Santa Catarina", dos autores Deisi Scunderlick Eloy de Farias e Andreas Kneip (publicado no ano de 2010 pela editora Unisul), pois o livro mostra um número maior de sítios arqueológicos catalogados em Santa Catarina.

OBS: estarei citando parte da "Lista de Sítios Arqueológicos de Santa Catarina", na qual fazem parte apenas alguns sítios arqueológicos na bacia hidrográfica do vale do rio Itapocu.


Nas páginas 74 e 75 deste livro, temos as seguintes referências no município de Araquari:


Nome: Piraí Piranga
Código: 4201307-15
Coordenadas: 0 0
Tipo: Sambaqui.
Descrição: sítio com altura máxima de 3 metros e que ocupa área de 300 m². não foram realizadas intervenções arqueológicas no sítio e seu percentual de integridade é de 75%. o responsável por seu registro foi João Alfredo Rohr.

Nome: Rainha I
Código: 4201307-16
Coordenadas: UTM 22J 725757 7066131
Tipo: Sambaqui.
Descrição: sítio com altura máxima de 1 metro e que ocupa área 1,200 m². Não foram realizadas intervenções arqueológicas no sítio e seu percentual de integridade é menor que 23%. Sua destruição se deu devido pela abertura de uma estrada sobre o sítio.

Nome: Rainha II
Código: 4201307-32
Coordenadas: UTM 22J 726930 7062301
Tipo: Sambaqui.
Descrição:sítio sem descrição.


Nas página 82 e 83 deste livro, temos as seguintes referências no município de Barra Velha:


Nome: Barra Velha I
Código: 4202107-1
Coordenadas: 0 0
Tipo: Sambaqui.
Descrição: chão de antiga aldeia caracterizado por húmus preto misturado com carvão, conchas, etc. É um sítio do tipo sepultamente e ocupa área de 12.000 m². Foram realizadas coletas de superfície no sítio e todo o material coletado encontra-se no acervo do Museu do Homem do Sambaqui. Seu percentual de integridade é de 50% e sua destruição se deu devido a edificação de imóveis. O responsável por seu registro foi João Alfredo Rohr.

Nome: Barra Velha II
Código: 4202107-2
Coordenadas: 0 0
Tipo: Sambaqui.
Descrição: sambaqui com altura máxima de 1,5 metro. ocupa área total de 400 m² cujo percentual de integridade é de 75%. Não foram realizadas intervenções arqueológicas no sítio. O responsável por seu registro foi João Alfredo Rohr.

Nome: Faisqueira II
Código: 4202107-3
Coordenadas: UTM 22J 29495 7055750
Tipo: Sambaqui.
Descrição: sambaqui com altura máxima de 1 metro. ocupá área total de 750 m². não foram realizadas intervenções arqueológicas no sítio e seu percentual de integridade não foi informado. A responsável pelo registro foi a equipe do MU/UFSC.

Nome: Rio Itapocu
Código: 4202107-4
Coordenadas: UTM 22J 727063 7055684
Tipo: Sambaqui.
Descrição: sambaqui com altura máxima de 1 metro. ocupa área total de 100 m². localiza-se após o Rio Itapocu, ao fim de uma estrada que se inicia junto ao acostamento da Rodovia BR-101. Sua integridade foi muito afetada devido às escavações realizadas pelo proprietário do terreno para a instalação de residência. A responsável pelo registro foi a equipe do MU/UFSC.

Nome: Faisqueira I
Código: 4202107-5
Coordenadas: UTM 22J 729141 7055894
Tipo: Sambaqui.
Descrição: fonte do museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ).

Nome: Ponta dos Náufragos (oficina)
Código:4202107-6
Coordenadas: UTM 22J 730819 7051373
Tipo: Sambaqui.
Descrição: fonte do museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ).


Na página 108 deste livro, temos a seguinte referência no município de Corupá:


Nome: Bomplandt
Código:4204509-1
Coordenadas: UTM 22J 672997 7078808
Tipo: Taquara/Itararé.
Descrição: fonte do museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ).


Na página 131 deste livro, temos a seguinte referência no município de Guaramirim:

Nome: Poço Grande
Código:4206504-1
Coordenadas: UTM 22J 7149960 7073271
Tipo: Tupi-guarani.
Descrição: fonte do museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ).


Na página 191 deste livro, temos a seguinte referência no município de Joinville:

Nome: Itacoara
Código:4209102-45
Coordenadas: UTM 22J 713302 7077919
Tipo: Taquara/Itararé.
Descrição: apresenta estrutura semelhante a um sambaqui, com alguns fragmentos de conchas e muita fauna presente no pacote arqueológico. Escavado por Bandeira e equipe. Datação em TL de 550 anos AP no nível 2 e 14C de 1570 anos no nível 9.

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